sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Acreditar em Deus reduz ansiedade e estresse, diz estudo.

Pesquisa mostra que pessoas religiosas se incomodam menos com erros.

Acreditar em Deus pode ajudar a acabar com a ansiedade e reduzir o estresse, segundo um estudo da Universidade de Toronto, no Canadá. A pesquisa, publicada na revista "Psychological Science", envolveu a comparação das reações cerebrais em pessoas de diferentes religiões e em ateus, quando submetidos a uma série de testes.

Segundo os cientistas, quanto mais fé os voluntários tinham, mais tranquilos eles se mostravam diante das tarefas, mesmo quando cometiam erros.

Os pesquisadores afirmam que os participantes que obtiveram melhor resultado nos testes não eram fundamentalistas, mas acreditavam que "Deus deu sentido a suas vidas".

Comparados com os ateus, eles mostraram menos atividade no chamado córtex cingulado anterior, a área do cérebro que ajuda a modificar o comportamento ao sinalizar quando são necessários mais atenção e controle, geralmente como resultado de algum acontecimento que produz ansiedade, como cometer um erro.

"Esta parte do cérebro é como um alarme que toca quando uma pessoa comete um erro ou se sente insegura", disse Michael Inzlicht, professor de psicologia e coordenador da pesquisa. "Os voluntários religiosos ou que simplesmente acreditavam em Deus mostraram muito menos atividade nesta região. Eles são muito menos ansiosos e se sentem menos estressados quando cometem um erro."

O cientista, no entanto, lembra que a ansiedade é "uma faca de dois gumes", necessária e útil em algumas situações.

"Claro que a ansiedade pode ser negativa, porque se você sofre repetidamente com o problema, pode ficar paralisado pelo medo", explicou. "Mas ela tem uma função muito útil, que é nos avisar quando estamos fazendo algo errado. Se você não se sentir ansioso com um erro, que ímpeto vai ter para mudar ou melhorar para não voltar a repetir o mesmo erro?".

Os voluntários religiosos eram cristãos, muçulmanos, hinduístas ou budistas.

Grupos ateus argumentaram que o estudo não prova que Deus existe, apenas mostra que ter uma crença é benéfico.

Escrito por Victor Rebelo
Fonte: Revista Cristã de Espiritismo

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Duas brasileiras são parte de estudo sobre reencarnação

Uma diz que morreu atropelada por um trem. A outra, acredita ter sido atingida por bomba na 2ª Guerra. Pesquisadores americanos acreditam que é verdade.

As histórias dessas duas brasileiras fazem parte de um estudo feito por um médico americano, que há 40 anos investiga casos de reencarnação.

Um espírito baixou em Lady Gaga! Esta semana, a rainha do pop anunciou que acha que é a reencarnação de uma tia que era poeta e morreu aos 19 anos de idade. Viria dessa tia a criatividade e o estilo nada comum da cantora? Lady Gaga diz mais: ‘No seu peito batem os dois corações’.

Apesar de não ter comprovação científica, a teoria da reencarnação é estudada pelo médico psiquiatra Jim Tucker, da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos. Ele dá continuidade à pesquisa iniciada há mais de 30 anos pelo também psiquiatra Ian Stevenson, que morreu em 2007.

Tucker diz que foram estudados 250 casos em todo o mundo. As histórias ganharam projeção internacional ao serem exibidas pela TV inglesa. Os pesquisadores colheram relatos impressionantes, inclusive no Brasil.

“Fizeram alguns testes e perguntaram coisas, bom, até então eu não sabia absolutamente nada da reencarnação da minha tia”, conta Yvone Martha, corretora de imóveis.

A tia de Yvone morreu durante a Segunda Guerra Mundial. Ela foi atingida na nuca por estilhaços de uma bomba em Viena, na Áustria. “Morreu com uma bomba, justamente no local que eu tenho a marca”, explica.

Para os estudiosos, a marca de nascença é um sinal de que Yvone seria a reencarnação da tia-avó. E há outras coincidências: as duas nasceram no mesmo dia: 11 de setembro.

“Eu tinha uns dois anos de idade mais ou menos. Eu dormia com a minha avó e brigava com ela. Eu abria a gaveta e falava: ‘Como você é desordeira e tal’. Aí ela falava: ‘Mas como você fala assim comigo?’. Aí eu falava: ‘Você não me responda, porque eu sou sua irmã mais velha’”, lembra Yvone.

O fato de Yvone, ainda tão pequena, repetir o comportamento da tia-avó, foi mais um indício para os pesquisadores.

Jim Tucker afirma que até os três anos as crianças têm uma janela por onde parecem enxergar fatos de vidas passadas.

Vidas passadas são tema da novela ‘Escrito nas Estrelas’. Cássia Kiss é Francisca, uma mulher que já morreu.

A personagem requer uma entrega diferente da atriz. “Todas as vezes que eu vou gravar uma cena, eu me concentro, eu fecho os olhos. Eu não costumo fazer isto em outros personagens, eu não me lembro de nenhuma vez, fechar os olhos, juntar as minhas mãos e pedir para ser conduzida da melhor maneira possível”, conta a atriz.

A busca espiritual sempre foi uma questão para Cássia. “Eu acredito em reencarnação. Eu já passei por várias crenças. Mas o espiritismo é o que mais me traz conforto.”

A ideia de reencarnação é milenar. Presente no hinduísmo e no budismo, ela foi incorporada por Allan Kardeck, o francês que difundiu o espiritismo.

“Reencarnação é uma crença antiquíssima na humanidade e que significa a transmigração de uma alma. A pessoa morre e reencarna em outro corpo, mas a identidade do ser permanece a mesma”, explica Dora Incontri, coordenadora do Congresso Educação e Espiritualidade.

Uma mulher que mora em São Paulo e não quer se identificar diz ter passado por experiências na vida que a fizeram sentir que ela já morreu e reencarnou.

- Quais foram essas experiências? “Primeiro, uma doença grave que não foi diagnosticada, que teve inicio aos 20 dias de vida”.

Sem explicação, ela ficou curada três meses depois, mas a doença deixou marcas que foram estudadas pela equipe do psiquiatra Ian Stevenson. Na época, ela relatou aos pesquisadores pesadelos constantes com trilhos e uma visão: o momento exato em que foi atropelada por um trem, o que justificaria as marcas.

“Veio assim, pronto e acabado, que eu havia sido colhida por um trem e morrido e agora eu estava de novo, aqui na vida reencarnada”, diz ela.

O psicólogo Jayme Roitman, que investiga fenômenos sobrenaturais, avalia que ainda não há provas suficientes da reencarnação. “Como é difícil para o ser humano dizer ‘não sei’, para os cientistas o exercício da ciência costuma ser mais fácil. Enquanto não têm evidências, eles dizem: ‘Não sei, vamos pesquisar mais’”, observa.

Mas as duas brasileiras estão convictas. “Eu acho que entre nós tem muitos reencarnados, creio eu que você seja uma reencarnação também”, acredita Yvone.

“Eu tenho uma convicção de que a reencarnação é uma lei natural que no futuro talvez se transforme na mais importante lei da Biologia”, afirma a outra mulher.

Fonte: G1 / Fantástico

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